Flores. Tão simples algumas. Outras, delicadas. Chamativas. Coloridas. Com espinhos. Usadas para ocasiões especias. Ou talvez só colhidas entre o mato por uma criança que a viu e lembrou de sua mãe. Outras compradas para a esposa. Uma alegria. Demonstração de amor. Para uma senhora idosa no asilo: ainda tem alguém pensando em você. O buquê da noiva. Uma flor cultivada no jardim. Símbolo de uma nação. Algumas quase invisíveis. Sozinhas no meio do deserto. Abandonadas. Também há aquelas cultivadas no vaso carinhosamente, regadas dia após dia. Pode ser apenas uma em meio a muitas parecidas, mas nunca iguais. Ou uma flor, dolorosamente colocada em cima de um túmulo de uma pessoa querida. Um buquê dado a alguém como agradecimento.
Tantas flores. Tantas utilidades para elas. Cada uma com um propósito. Cada uma amada, enfeitada, cuidada pelo Jardineiro.
Aquela flor, sozinha no deserto. Lutando contra o vento, contra a areia, tentando sobreviver mal tendo água. Está lá para alguma coisa. Talvez um viajante também cansado a veja a aprecie ela e por um momento esqueça do cansaço.
Ou aquela flor colhida pela criança para dar à mãe, pequena e simples, talvez existam muitas delas onde o filho a pegou. Mas essa foi a escolhida para proporcionar alegria á mãe.
E aquela flor comprada para a esposa. Que privilégio poder ser uma prova de amor!
Você ousaria dizer que alguma dessas flores não é bonita? Sim mesmo aquela seca no deserto pode ser linda em meio a um mar de areia sem nada ao redor. Diante de alguns pode ser qualquer coisa. Mas tenha certeza cada uma vai ser muito preciosa para alguém!
E o mesmo Jardineiro, Criador nos fez. Ele fez cada um com um propósito.
Abraços
Doris
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